sábado, 3 de março de 2012

Oh... logo eu!


E então após experimentar o mundo dos bons, me enviaram de volta para aprender a gozar com empatia de minha própria Liberdade. A Terra, para alguns em outros nomes que não me convém dizer por ora, com seu canto de pássaros, tem o seu árido contraste sentimental, que costumamos chamar de pobreza, que junto traz consigo a soberba.

Poderia eu me moralizar de forma que pudessem me chamar de Perfeito. Logo eu, que não estou sinceramente interessado em bens materiais? logo eu, que ganhei de presente o Sábio das Virtudes, que por consequência acaba lhe trazendo o Sábio das Acácias, sempre ensinando que por mais que a Acácia esteja em seu terceiro e pleno simbólico grau, o primeiro há de ser o mais importante, pois começamos do Um, e para ele voltamos. E logo por ser eu, e não citando o Eu por capricho do ego, é que prefiro não me misturar de coração nesta cultura que vai contra meus princípios de espírito, que busca aqui, não errar mais, e sim sentir do mesmo veneno saboroso e recusar, embora meu corpo (carne) peça muito disto e mais quanto puder, este sim, por capricho do ego.

Que sempre Ele, [)eus, abençoe o meu desejo sincero sobre realizar a Grande Obra, e que cada vez mais coloque estas provas em minhas encarnações, para que eu perceba o quão bom e quão suave é a plenitude ao "lado" D'Ele, e quão passageiro e defraudante é a auto-entrega dos prazeres mundanos, algo que se faz e quando desencarna, a Alma chora moralmente, inclusive por tomar conhecimento que alí aquele corpo físico não mais faz parte, e que toda entrega aos vícios e prazeres foi total engano e ilusão. Seria então o caso, ter uma vida física "perfeita"? não levaria isto ao fanatismo? Logo eu... logo eu que prefiro não me entregar ao Porquê e apenas fazer a minha Vontade, já que confio no plano do Criador, que de forma tão justa e perfeita criou tudo isto que vemos e também aquilo que não.

Oh... será o cheiro do dinheiro tão eufórico e extasiante a ponto de meu espírito se calar? ou estaria meu espírito apenas automaticamente respeitando a minha Vontade, minha de minha mente, mente crente e descrente. Crente por saber que há um Criador e não ter dúvidas da Verdade da evolução ou disso. Descrente por sempre desconfiar em prol de saciar a busca pelo Conhecimento.

Oh... aos meus olhos físicos, parece eterno o véu de ísis que cobre este mundo que por ora habito. Aos meus Verdadeiros Olhos, a descoberta do véu de ísis é tão rápido quanto o tempo que o Criador leva para perdoar e sempre - e para todo o sempre - qualquer um de seus filhos que se arrependam desejando voltar a sua rota de evolução original, não utilizando de falsas morais, e se alimentando de dogmas, para criar uma complexa desculpa e não buscá-lo. Em tempos de Era Vulgar, que zombam de um bom princípio, há os que por natureza própria moral prefiram não deixar de lado quem realmente é, não se espelhando nos irmãos que ainda não compreenderam que não é necessário se espelhar em estagnação para refletir uma boa imagem social dentre vossa sociedade vivente.

Oh... buscamos o Conhecimento, mas os poucos e bons sabem dentro de si, que a Coruja do Conhecimento é que na verdade te busca, ela apenas espera que você tome conhecimento de tal. Assim como com olhos de Águia, percebemos uma vez e logo após denovo, o significado oculto de algum coletivo de traços, altamente, totalmente e sempre reconhecido no vosso coração, porém nem sempre interpretado, pois justo falando da Águia, apenas visualizando-se com o olhar da mesma e a paciência da Coruja, percebe-se que mesmo todo o complexo no final sendo e voltando ao Uno, há fatias. Fatias e planos, que recobrem e dividem, independente de serem ou não dignas de aplausos superficiais de carne. Bendito seja vossa evolução, justo e perfeito seja vosso julgamento, e que jamais seje preciso voltar mais de três vezes ao relento daqui.

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