terça-feira, 9 de maio de 2017

O que sucede

De que adianta muitas riquezas, muitas coisas materiais, muitos puxa-sacos no seu pé, se você não se entende, se você não transcende, você simplesmente não consegue entender o que se passa dentro da sua própria Cuca.

Você não entende o que acontece quando toma um remédio, você não sabe como foi feito esse remédio, você não sabe quantos laboratórios fabricam esse remédio e com que procedência.

Você não sabe de quase nada. Porque simplesmente você vai com a maré, e pensa ser pioneiro(a) de uma ideia, só que essa ideia já rolava no inconsciente coletivo a milênios.

Você não passa de uma fagulha, uma faísca, do que pode refletir uma grande ideia, sendo essa ideia uma ideia vinda sabe-se lá de onde mas o destino... o destino é certo.

Não tem gente mais necessitada deste tipo de ideia do que o povo do planeta Terra.

O povo precisa acordar, mas prefere dormir, porque dormindo há uma fuga... uma fuga aonde você sonha fazer tudo, tudo... exatamente tudo o que você não tem coragem de fazer.

De nada adianta criticar o próximo enquanto você não vê seus próprios defeitos. Seus defeitos é o que muita gente chama de demônio.

Não adianta botar a culpa no demônio e nem mesmo em um Deus justo, já que demônio e Deus, não são nada mais do que criações humanas para interpretar a totalidade da natureza.

A natureza simplesmente é. Já o ser humano, ele é complexo.

Ele é complicado, o ser humano simplesmente faz de tudo para se opor às vezes até mesmo a ideias sejam elas negativas ou positivas, que te fariam ir para frente e adiante, seguir o norte.

Não há embriaguez mais gostosa do que embriaguez do que saber que cada molécula, cada próton e cada nêutron está sob seu controle, não por vaidade, mas sim porque você se entende.

Você se entende sabe exatamente o que é, de onde veio, a onde está, e para o que veio.

Você reconhece e cumpre a sua missão.

De nada adianta a flor, se a semente é podre.

sábado, 3 de março de 2012

Abundante seja


Assim como a vistosa barba de Arão, assim como as bonitas penas dos mais pacientes animais ou a representação de metade deles e assim como a chama que queima os defeitos de tudo o que nos reveste, abundante seja, oh! abundante seja... a Luz que aguarda todos nós e que encontra, antes uns do que outros por conta da chama que ainda não chegou até tal.

Abundante seja a Vontade de que a harmonia soe como um movimento sinfônico de finado Tio Mozart entre todos os que habitam os expiatórios mundos.

Abundante seja a ligação entre os mesmos, e calorosa seja, a iniciação dos que tem medo. Medo de o que sabem que está porvir, medo por saberem que um dia daqui irão partir.

Abundante seja a Fraternidade que abraça este e outros mundos, esta mesma, que em várias representações institucionais e em silêncio, trabalham em prol da evolução e transmutação de si mesmos, de seus próximos, de seus queridos, de seus conterrâneos e principalmente de seus inimigos, de carne ou não.

Abundante seja o perdão, que ao invés de adiar, mata e queima o karma que atrasa a evolução de quem se inicia e busca entender a si mesmo para obter a resposta de o que é o Todo e o que é o Uno (Um).

Abundante seja a existência de tudo o que respira, e tudo respira, logo, abundante seja a existência de tudo. Branca, atemporal e infinita como um 8 perfeitamente e misticamente representado e havendo de ser o que é, pelo que é e para o que é, transbordando com Soberania e Virtude, o que o 7 jaz.


Conduta de um persistente


Do zero vem, para o zero vai
Do Uno convém, e do Uno se faz
A essência se obtém, e o resto se desfaz
A carne agora ignora, e o espírito pede mais

Assim como a escada de Jacob
Que a cada degrau, subo com honra
Vejo irmãos ilustres regredí-la
Por conta de obsídios de tua própria sombra

Não quero o doce deste mel podre
Quase sempre sujo, e partidário
Quero o mel de Hermes Trismegisto
Chamado assim, por ser três vezes Sábio

Tanto faz se o degustarei
Sob o piso mosaico ou sob um gramado
Pois a Grande Obra deve ser feita
Junto da solidão de um místico desencarnado

Como solitário vos reconheço
Mas como irmão vos reconheço também
Porém como Ele me reconhece
É aonde está o Segredo do Além

A Obra é grande e a vida é curta
Mas quão longe poderemos ir
Se na atual conjuntura física
Temos um falso ir e vir

Mas com isto não me preocupo
A este plano não me prendo
De aprender a driblar as injúrias
Do Sábio que ganhei não me arrependo.



Oh... logo eu!


E então após experimentar o mundo dos bons, me enviaram de volta para aprender a gozar com empatia de minha própria Liberdade. A Terra, para alguns em outros nomes que não me convém dizer por ora, com seu canto de pássaros, tem o seu árido contraste sentimental, que costumamos chamar de pobreza, que junto traz consigo a soberba.

Poderia eu me moralizar de forma que pudessem me chamar de Perfeito. Logo eu, que não estou sinceramente interessado em bens materiais? logo eu, que ganhei de presente o Sábio das Virtudes, que por consequência acaba lhe trazendo o Sábio das Acácias, sempre ensinando que por mais que a Acácia esteja em seu terceiro e pleno simbólico grau, o primeiro há de ser o mais importante, pois começamos do Um, e para ele voltamos. E logo por ser eu, e não citando o Eu por capricho do ego, é que prefiro não me misturar de coração nesta cultura que vai contra meus princípios de espírito, que busca aqui, não errar mais, e sim sentir do mesmo veneno saboroso e recusar, embora meu corpo (carne) peça muito disto e mais quanto puder, este sim, por capricho do ego.

Que sempre Ele, [)eus, abençoe o meu desejo sincero sobre realizar a Grande Obra, e que cada vez mais coloque estas provas em minhas encarnações, para que eu perceba o quão bom e quão suave é a plenitude ao "lado" D'Ele, e quão passageiro e defraudante é a auto-entrega dos prazeres mundanos, algo que se faz e quando desencarna, a Alma chora moralmente, inclusive por tomar conhecimento que alí aquele corpo físico não mais faz parte, e que toda entrega aos vícios e prazeres foi total engano e ilusão. Seria então o caso, ter uma vida física "perfeita"? não levaria isto ao fanatismo? Logo eu... logo eu que prefiro não me entregar ao Porquê e apenas fazer a minha Vontade, já que confio no plano do Criador, que de forma tão justa e perfeita criou tudo isto que vemos e também aquilo que não.

Oh... será o cheiro do dinheiro tão eufórico e extasiante a ponto de meu espírito se calar? ou estaria meu espírito apenas automaticamente respeitando a minha Vontade, minha de minha mente, mente crente e descrente. Crente por saber que há um Criador e não ter dúvidas da Verdade da evolução ou disso. Descrente por sempre desconfiar em prol de saciar a busca pelo Conhecimento.

Oh... aos meus olhos físicos, parece eterno o véu de ísis que cobre este mundo que por ora habito. Aos meus Verdadeiros Olhos, a descoberta do véu de ísis é tão rápido quanto o tempo que o Criador leva para perdoar e sempre - e para todo o sempre - qualquer um de seus filhos que se arrependam desejando voltar a sua rota de evolução original, não utilizando de falsas morais, e se alimentando de dogmas, para criar uma complexa desculpa e não buscá-lo. Em tempos de Era Vulgar, que zombam de um bom princípio, há os que por natureza própria moral prefiram não deixar de lado quem realmente é, não se espelhando nos irmãos que ainda não compreenderam que não é necessário se espelhar em estagnação para refletir uma boa imagem social dentre vossa sociedade vivente.

Oh... buscamos o Conhecimento, mas os poucos e bons sabem dentro de si, que a Coruja do Conhecimento é que na verdade te busca, ela apenas espera que você tome conhecimento de tal. Assim como com olhos de Águia, percebemos uma vez e logo após denovo, o significado oculto de algum coletivo de traços, altamente, totalmente e sempre reconhecido no vosso coração, porém nem sempre interpretado, pois justo falando da Águia, apenas visualizando-se com o olhar da mesma e a paciência da Coruja, percebe-se que mesmo todo o complexo no final sendo e voltando ao Uno, há fatias. Fatias e planos, que recobrem e dividem, independente de serem ou não dignas de aplausos superficiais de carne. Bendito seja vossa evolução, justo e perfeito seja vosso julgamento, e que jamais seje preciso voltar mais de três vezes ao relento daqui.